Em nossa semana em Londres, não podíamos deixar de visitar o Victoria and Albert Museum, que é provavelmente o maior e o mais importante museu de design do mundo. É um lugar excepcional pra quem quer pesquisar sobre moda e artefatos de uso cotidiano, pois seu acervo, que tem mais de 4 milhões de objetos, abrange todas as épocas e lugares.
A história do V&A começa a ser traçada em 1851. Naquele ano, Londres abrigou a primeira feira universal das indústrias de todas as nações, com o objetivo de reunir e apresentar os avanços da indústria, principalmente a europeia. Esse evento durou muitos meses e teve um grande público, que foi conhecer o que era produzido pelas indústrias de todos os países. Tecidos, móveis, carros, máquinas, equipamentos, objetos decorativos e praticamente qualquer espécie de invenção foi apresentado nesse momento.
A rainha Vitória e o príncipe Albert eram os soberanos do Reino Unido e foram eles que decidiram tanto pela organização daquele evento quanto que, ao final da grande feira, eles adquiririam itens de todos os lugares para montar o primeiro museu de design do mundo. Isso de fato ocorreu mas, os críticos da época (principalmente arquitetos e artistas britânicos), acabaram chamando o South Kensington Museum (ainda não se chamava V&A), de câmara de horrores: eles acreditavam que a indústria tinha exibido coisas muito feias e que algo devia ser feito.
Foi assim que surgiram, então, as primeiras escolas de design no Reino Unido. O governo, decidiu formar profissionais para a criação industrial. Também foram desenvolvidos os programas de educação da população para que os súditos da rainha não comprassem produtos de mal-gosto, já que a estética industrial era a grande preocupação de então.
De lá pra cá, o V&A só cresceu. Tem um acervo de mais de 4 milhões de artefatos que cobre praticamente toda a história humana de produção de objetos. Possui programas educativos, de lazer e entretenimento, formações profissionais e muito mais. É um dos museus mais lindos e agradáveis que conhecemos, pois todos nós temos histórias pessoais com os objetos ali expostos.
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